sexta-feira, 2 de julho de 2010

Vazamento de petróleo no Golfo do México se transforma na maior catástrofe ambiental do século







Dimensão do desastre pode ser muito maior. Governo dos EUA cogita opção nuclear para tapar o vazamento

Em 20 de abril de 2010, a plataforma de petróleo chamada Deepwater Horizon (Horizonte em Águas Profundas) explodiu, matando onze trabalhadores e afundando nas profundezas do Golfo do México, costa leste dos Estados Unidos, causando um vazamento de petróleo cru no fundo do oceano, há mais de 1.500 metros de profundidade.

Todas as tentativas de parar o vazamento falharam. As melhores mentes e os mais modernos equipamentos que o dinheiro pode pagar estão sendo empregados nesse caso, sem sucesso. Os EUA estão despejando milhões de litros de solventes no mar, numa tentativa de diluir o petróleo. As barreiras de contenção falharam e o petróleo já chegou no litoral. A proporção do desastre é catastrófica e suas conseqüências preocupantes. Ninguém tem a menor idéia de como deter o vazamento, enquanto o dano ambiental se torna incalculável dia a dia.

O acidente aconteceu há dois meses e meio atrás e já supera a marca de 140 milhões de litros de petróleo derramados no mar. Mas de acordo com Steven Wereley, professor da Purdue University, que analisou os vídeos que foram gravados no fundo do mar, a quantidade real de petróleo derramado no oceano é de cerca de 100 mil barris de petróleo/dia, o que equivale a 15/16 milhões de litros por dia. Contando que já se passaram mais de 60 dias, significa que foi superada a marca dos 900 milhões de litros de petróleo lançados no mar. E tudo ainda pode piorar. O governo norte-americano cogita a opção do uso de um dispositivo nuclear para tentar lacrar a abertura no fundo do mar (Veja em http://www.youtube.com/watch?v=j_ZWgSGzF4w).

Oscarino Arantes

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