No Brasil, 3,6 milhões de crianças e jovens entre 4 e 17 anos estão
fora da escola. A maioria (2 milhões) tem entre 15 e 17 anos e deveria estar
cursando o ensino médio. O déficit também é grande entre aqueles com idade entre
4 e 5 anos (1 milhão), que deveriam estar na educação infantil.
Os dados foram divulgados ontem (6) no relatório De Olho nas Metas, do
movimento Todos pela Educação (TPE)*. A entidade estabelece que até 2022, 98%
ou mais dos jovens e crianças entre 4 e 17 anos estejam matriculados e
frequentando a escola.
Para que essa meta seja cumprida, seria necessário que em 2011, ano
referente ao levantamento, 94,1% dos brasileiros dentro da faixa etária
estivessem na escola. O número atual corresponde a 92%. Em relação aos que
ficam de fora, em números absolutos, o estudo os compara a toda a população
uruguaia (cerca de 3,4 milhões de pessoas).
O desempenho dos alunos do ensino médio ficou abaixo do nível adequado,
revela a pesquisa – Os alunos do ensino médio são os que apresentam maior
defasagem no aprendizado. Menos de um terço, 29,2%, dos estudantes conhecem a
língua portuguesa da forma adequada ao período de estudo e apenas 10,3% sabem
matemática proporcionalmente ao ano de ensino. Os dados foram divulgados ontem
(6) no relatório De Olho nas Metas do movimento Todos pela Educação (TPE).
Com base em dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e
da Prova Brasil de 2011, o TPE constatou a maior defasagem em matemática. No
relatório divulgado em 2011, com dados de 2009, a porcentagem de estudantes com
conhecimento adequado ao 3º ano do ensino médio era 11%, inferior à meta de
14,3%. Neste ano, no entanto, além da redução da porcentagem (10,3%), a
diferença para a meta do período (2011) aumentou: é de quase 10 pontos
percentuais (19,6%).
Em português, a meta foi cumprida no último relatório, 28,9% dos
estudantes tinham o conhecimento adequado e a meta era de 26,3%. Nesse ano,
também houve piora. A porcentagem de estudantes teve um leve aumento, 29,2%,
mas não foi suficiente para cumprir a meta para o período, que era de 31,5%.
Extraído de matérias da Agência
Brasil
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