Anunciada como a grande obra do governo Lula para acabar com a seca no Nordeste, a polêmica obra de transposição do Rio São Francisco, consumiu 3,7 bilhões desde 2005 e hoje é um triste retrato do desperdício do dinheiro público, usado para promoção do governo.
O meio ambiente ao redor foi destruído, tudo está parado e abandonado. O
TCU determinou a abertura de um processo para fiscalizar o que aconteceu em
cada trecho e punir os eventuais responsáveis pelas irregularidades.
O valor inicial da
obra era de R$ 4,5 bilhões, mas há dois anos subiu para cerca de R$ 6,8 bilhões
e em 2012 chegou a R$ 8,2 bilhões, ou seja, o custo praticamente dobrou. As empreiteiras agradecem a generosidade do erário.
O Tribunal de Contas da União (TCU)
também está investigando os gastos: “Irregularidades tem muitas, porque desde o início
as obras vêm se debatendo com dificuldades exatamente porque falta o projeto. O
empreendimento já inicia sem planejamento. Você sabe como começa, mas não como
termina”, avalia o ministro do Tribunal, Raimundo Carreiro.
Enquanto isso, a construtora Delta de Fernando Cavendish, preferida
do governo federal na execução das obras do PAC, envolvida no escândalo Cachoeira,
recebeu 379 milhões em 2012 da União, a terceira empreiteira em verba recebida, apesar de
ter sido declarada inidônea pela Controladoria Geral da União (CGU) e estar proibida
de ser contratada pelo poder público por 2 anos.
E ainda
querem os "ROYALTIES" DOS ESTADOS PRODUTORES DE PETROLEO para o mesmo
fim.
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