Oscarino Arantes
A
luz vermelha foi acesa no Palácio do Planalto e não é para menos. A última
pesquisa do IBOPE indicou uma pequena queda nas intenções de voto em Dilma (de
40% em março para 37% em abril), que poderia ser considerada uma oscilação
dentro da margem de erro. No entanto, os resultados causaram
preocupação ao demonstrar uma consolidação de Aécio (de 13% para 14%) e de
Campos (em 6%) no cenário de disputa eleitoral mais provável.
A isso se soma outro dado inquietante divulgado
pelo IBOPE: o percentual dos que desaprovam o governo Dilma, subiu de 43%
em março para 48% agora, acompanhado de uma queda de 51% para 47% dos que aprovam
sua gestão.
Por outro lado, pesquisa Datafolha revelou que 57% dos eleitores entrevistados já conhecem Dilma, mas só 17% conhecem Aécio Neves e apenas 8% Eduardo Campos. Noves fora nada, mesmo que ainda seja cedo para falarmos de uma tendência de queda, está claro que a candidatura de Dilma sofrerá com a limitação de seu horizonte eleitoral. O Nordeste continua sendo sua maior reserva de votos, mantida à custa dos programas sociais do governo, mas seu desempenho em outras regiões não traduz o panorama de 2006 e 2010.
Não há muito o que fazer a respeito, salvo reverter a onda de notícias negativas que atingem o governo desde o início do ano. Tarefa hercúlea para a senhora presidenta que em quatro anos nenhuma marca deixou e conseguiu a proeza de ser mais do menos. Um mero continuísmo inerte da era FHC-Lula. Sua inabilidade política e sua imobilidade tecnocrata pesam na balança. Fato é que a essa altura a Copa do Mundo entrou firme na equação pré-eleitoral e o time de Felipão ganhou reforço de torcida, enquanto Lula se aquece à beira do gramado.
Por outro lado, pesquisa Datafolha revelou que 57% dos eleitores entrevistados já conhecem Dilma, mas só 17% conhecem Aécio Neves e apenas 8% Eduardo Campos. Noves fora nada, mesmo que ainda seja cedo para falarmos de uma tendência de queda, está claro que a candidatura de Dilma sofrerá com a limitação de seu horizonte eleitoral. O Nordeste continua sendo sua maior reserva de votos, mantida à custa dos programas sociais do governo, mas seu desempenho em outras regiões não traduz o panorama de 2006 e 2010.
Não há muito o que fazer a respeito, salvo reverter a onda de notícias negativas que atingem o governo desde o início do ano. Tarefa hercúlea para a senhora presidenta que em quatro anos nenhuma marca deixou e conseguiu a proeza de ser mais do menos. Um mero continuísmo inerte da era FHC-Lula. Sua inabilidade política e sua imobilidade tecnocrata pesam na balança. Fato é que a essa altura a Copa do Mundo entrou firme na equação pré-eleitoral e o time de Felipão ganhou reforço de torcida, enquanto Lula se aquece à beira do gramado.
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