Gelio Fregapani
Sem a bandeira comunista para se opor ao capitalismo, aos
anticapitalistas restou o ambientalismo e o indigenismo, que ao final do século
XX, uniram-se formando um movimento contrário a qualquer projeto
desenvolvimentista. No Brasil isto é tão forte a ponto de seguir freando por
mais de três décadas o processo de desenvolvimento do país.
Foram
poucos os projetos de desenvolvimento no Brasil que não esbarraram e estagnaram
ante alguma resistência, seja de terra indígena, unidade de conservação,
comunidade quilombola ou comunidade tradicional. Raramente, por reivindicações
legitimas. Mas são grupos se opondo de forma veemente e sistemática contra
qualquer iniciativa ou obra de desenvolvimento. Sempre contrários à aberturas
de estradas, ferrovias, hidrovias ou usina hidrelétrica, em grande parte obras
que os beneficiariam pessoalmente, fizeram o jogo do grande capital
internacional, regiamente recompensados por eles.
A
progressiva conscientização da nossa gente já gera animosidade da sociedade
brasileira que quer e precisa do desenvolvimento e esses ambientalistas/indianistas
sempre nos prejudicam.
QUILOMBOLAS
Interessante
esta nova maneira de perturbar o Brasil. Quilombolas, que não são quilombolas
nem mesmo seus descendentes, estão sempre reivindicando terrenos estratégicos,
tais como o, centro de lançamento de foguetes de Alcântara e a base naval de
Aratu, além de terra de outros e de uma cidade inteira (São Mateus, ES).
Indígenas,
que nem sempre são indígenas, sempre fazendo manifestações e impedindo a
construção de hidroelétricas, reivindicando terras alheias e outras sobre
ocorrências de ricos minérios, fechando estradas, cobrando pedágios etc. Tudo a
comando de ONGs ligadas ao estrangeiro.
A
política indigenista no Amazonas é ditada pela COIAB, uma ONG anglo-americana
que oferece dinheiro para quem se declarar índio e paga aos pais que
registrarem os seus filhos como indígenas. Os municípios de Benjamin Constant,
Atalaia do Norte, Tabatinga, Tapauá, Autazes, estão quase todos tomados por
territórios indígenas, onde não tem índio, só existe índio na mente dos
dirigentes da COIAB e da FUNAI.
Na
Marambaia (área de experimento de armamento do Exército) tem uma reivindicação
quilombola patrocinada pela ONG Koinonia, apoiada por: “Christian AID Norwegian
Church Aid, Church World Service, Canadian International Development Agency,
United Church of Canada e Church Development Service” (pode ser conferido no
site www.Koinonini.org.br).
Fonte:
Tribuna da Imprensa
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