Grupo capitaneado por Marcelo Sereno, braço direito de José Dirceu na Casa Civil, comprou em 2008 a Refinaria de Manguinhos (RJ) por R$ 7 milhões e agora vai receber quase 30 vezes esse valor na desapropriação da área que o governo Cabral anunciou.
O incrível
golpe da Refinaria de Manguinhos, que liga José Dirceu e Sérgio Cabral
Fico
espantado em ver que pessoas que possuem discernimento, senso crítico,
consciência política, postam-se em defesa do Zé Dirceu, o chefe da quadrilha
que assaltava os cofres públicos!
Impressionante
assistir e ler as tentativas de minimizarem a importância do julgamento que
condenou o meliante e seus cúmplices e, mesmo assim, os sectários petistas não
desistem de seus desserviços à Nação brasileira criando versões fantasiosas
sobre o caso, agora enfatizando como “espetáculo midiático” a tarefa dos ministros
do Supremo neste processo que merece o destaque que o acompanha!
Se é assim,
trago à Tribuna uma notícia que circula pela Internet sobre mais um golpe do Zé
Dirceu contra o País! Aos equivocados defensores do Zé Dirceu, o corrupto chefe
de quadrilha, quero registrar esta informação muito importante e que vai
deixá-los muito confusos, espero.
Certamente
alguns sectários que ainda possuem resquícios de decência deverão abandonar
esta proteção incondicional ao meliante ex-ministro da Casa Civil, imagino, pelo
menos.
O assunto é
muito grave, portanto, e retrata mais uma faceta do mau caráter deste indivíduo
que está riquíssimo com as negociatas que a sua função lhe propiciou, e ainda
tem o caradurismo de se dizer “inocente” com relação às provas que abundam o
mensalão.
O tema é a
Refinaria de Manguinhos, vulgarmente conhecida como a Lavanderia de Zé Dirceu,
Marcelo Sereno e deste pústula que governa o Rio, Sérgio Cabral! Há quatro
anos, o braço direito de Zé Dirceu, Marcelo Sereno, adquiriu na bacia das almas
a Refinaria de Manguinhos. A refinaria que pertencia ao grupo Peixoto de Castro
estava falida e tentavam vendê-la a qualquer preço.
Agora, o
“desgovernador” Sergio Cabral anunciou a desapropriação da refinaria entre 170
e 200 milhões de reais, na maior operação de lavagem de dinheiro nunca antes
vista no Brasil!
O grupo
integrado por José Dirceu e Marcelo Sereno comprou a refinaria por R$ 7
milhões e a desapropriação custará quase TRINTA VEZES o valor da
aquisição, em menos de quatro anos!!!
Um pequeno lucro
que as benesses do poder concederam ao ex-chefe da Casa Civil, que ele entendia
como sua, lógico!
Com a
palavra os defensores do mensalão e, especialmente, do quadrilheiro Zé Dirceu e
sua mente diabólica para enganar incautos e incultos brasileiros que ele é um
homem “íntegro”!
Ele
“integra” bandos de criminosos e ladrões e efetivamente não é uma pessoa
confiável!
Folha de S.Paulo
Petista dirige grupo que comprou refinaria de petróleo
de Manguinhos
ELVIRA LOBATO
da Folha de S.Paulo, no Rio
ELVIRA LOBATO
da Folha de S.Paulo, no Rio
(Em 27/12/2008)
O ex-secretário Nacional de Comunicação do PT Marcelo Sereno comanda
a recém-criada Grandiflorum Participações, que há dez dias comprou o
controle acionário da refinaria de petróleo de Manguinhos.
Os grupos Repsol e Peixoto de Castro, que controlavam a refinaria,
venderam o controle acionário da empresa por R$ 7 milhões. Ela deve R$
40 milhões a bancos e fechou o primeiro semestre com prejuízo de R$ 17
mi. Os novos proprietários anunciaram que contratarão 400 empregados
-hoje ela tem menos de 100-- para retomar a atividade de refino.
Sereno foi braço direito do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e
deixou a direção nacional do PT em 2005, acusado de envolvimento no
mensalão. Consta que, desde então, dava consultorias na área sindical.
O nome dele aparece no banco de dados da Serasa como acionista da
Grandiflorum ao lado do empresário João Manuel Magro, do grupo Magro,
dono de distribuidoras e postos de combustíveis. Procurado pela Folha,
Sereno negou ser sócio da Grandiflorum e disse que seu papel se
restringe ao de principal executivo da empresa. Ele deu a declaração
por intermédio de um assessor, e disse não ser hora de dar entrevista
sobre a compra da refinaria.
O grupo Magro também negou que o ex-dirigente do PT tenha participação
acionária na nova controladora da Refinaria de Manguinhos e disse que
a empresa pertence a João Manuel Magro e à Ampar Fomento Mercantil,
também da família Magro. A ANP (Agência Nacional do Petróleo) disse
que ainda não recebeu informações sobre quem são os novos
controladores da refinaria.
Segundo o grupo Magro, Sereno foi escolhido para presidir a empresa
por sua experiência no setor público, por sua atuação sindical e
conhecimento da economia do Rio: "A experiência do sr. Sereno no
movimento sindical ajudará a refinaria na busca de retomada das
operações de refino, que deverá gerar a recontratação de mais de 400
empregados. E o sr. Sereno será o responsável pela negociação junto ao
sindicato nesse processo de recontratação".
A Grandiflorum foi registrada em setembro, com endereço de um
escritório de contabilidade no Rio. Sereno assumiu a presidência da
Glandiflorum em 28 de novembro, 20 dias antes do anúncio da
comunicação da compra da refinaria à Bovespa. Na ata da posse de
Sereno enviada à Junta Comercial consta que ele e o acionista
majoritário da companhia terão remuneração simbólica --de até R$ 9.069
ao ano. Para presidir a holding, Sereno recebe R$ 830 por mês, menos
de dois salários mínimos.
ICMS
A presença do petista na negociação de Manguinhos chama a atenção não
apenas por sua trajetória política e pela passagem pelo Planalto, mas
principalmente por sua atuação como secretário de Governo do Rio de
Janeiro em 2002 sob Benedita da Silva (PT).
Em setembro de 2002, o Estado baixou uma resolução que desencadeou
uma guerra fiscal em torno do recolhimento do ICMS sobre o álcool
anidro misturado à gasolina.
Tradicionalmente, cabe às refinarias o recolhimento do tributo, mas a
resolução permitiu que as distribuidoras adquirissem gasolina das
refinarias no Estado do Rio de Janeiro sem o recolhimento do ICMS.
A primeira empresa a se beneficiar da medida foi a Inca Combustíveis.
Ela recebeu o termo de autorização do governo do Estado três dias
depois de a resolução ter sido publicada no "Diário Oficial". O
advogado da empresa era Ricardo Magro, filho de João Manuel Magro, e
também empresário de distribuição de combustíveis.
O governo de São Paulo queixou-se de que a resolução aprovada por
Benedita abrira espaço para que distribuidoras comprassem gasolina no
Rio e a revendessem em São Paulo com sonegação de imposto de R$ 600
milhões. Uma das empresas acusadas pelo governo paulista era a Inca.
Segundo Ricardo Magro, a Justiça inocentou a empresa da acusação.
O ex-secretário Nacional de Comunicação do PT Marcelo Sereno comanda
a recém-criada Grandiflorum Participações, que há dez dias comprou o
controle acionário da refinaria de petróleo de Manguinhos.
Os grupos Repsol e Peixoto de Castro, que controlavam a refinaria,
venderam o controle acionário da empresa por R$ 7 milhões. Ela deve R$
40 milhões a bancos e fechou o primeiro semestre com prejuízo de R$ 17
mi. Os novos proprietários anunciaram que contratarão 400 empregados
-hoje ela tem menos de 100-- para retomar a atividade de refino.
Sereno foi braço direito do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e
deixou a direção nacional do PT em 2005, acusado de envolvimento no
mensalão. Consta que, desde então, dava consultorias na área sindical.
O nome dele aparece no banco de dados da Serasa como acionista da
Grandiflorum ao lado do empresário João Manuel Magro, do grupo Magro,
dono de distribuidoras e postos de combustíveis. Procurado pela Folha,
Sereno negou ser sócio da Grandiflorum e disse que seu papel se
restringe ao de principal executivo da empresa. Ele deu a declaração
por intermédio de um assessor, e disse não ser hora de dar entrevista
sobre a compra da refinaria.
O grupo Magro também negou que o ex-dirigente do PT tenha participação
acionária na nova controladora da Refinaria de Manguinhos e disse que
a empresa pertence a João Manuel Magro e à Ampar Fomento Mercantil,
também da família Magro. A ANP (Agência Nacional do Petróleo) disse
que ainda não recebeu informações sobre quem são os novos
controladores da refinaria.
Segundo o grupo Magro, Sereno foi escolhido para presidir a empresa
por sua experiência no setor público, por sua atuação sindical e
conhecimento da economia do Rio: "A experiência do sr. Sereno no
movimento sindical ajudará a refinaria na busca de retomada das
operações de refino, que deverá gerar a recontratação de mais de 400
empregados. E o sr. Sereno será o responsável pela negociação junto ao
sindicato nesse processo de recontratação".
A Grandiflorum foi registrada em setembro, com endereço de um
escritório de contabilidade no Rio. Sereno assumiu a presidência da
Glandiflorum em 28 de novembro, 20 dias antes do anúncio da
comunicação da compra da refinaria à Bovespa. Na ata da posse de
Sereno enviada à Junta Comercial consta que ele e o acionista
majoritário da companhia terão remuneração simbólica --de até R$ 9.069
ao ano. Para presidir a holding, Sereno recebe R$ 830 por mês, menos
de dois salários mínimos.
ICMS
A presença do petista na negociação de Manguinhos chama a atenção não
apenas por sua trajetória política e pela passagem pelo Planalto, mas
principalmente por sua atuação como secretário de Governo do Rio de
Janeiro em 2002 sob Benedita da Silva (PT).
Em setembro de 2002, o Estado baixou uma resolução que desencadeou
uma guerra fiscal em torno do recolhimento do ICMS sobre o álcool
anidro misturado à gasolina.
Tradicionalmente, cabe às refinarias o recolhimento do tributo, mas a
resolução permitiu que as distribuidoras adquirissem gasolina das
refinarias no Estado do Rio de Janeiro sem o recolhimento do ICMS.
A primeira empresa a se beneficiar da medida foi a Inca Combustíveis.
Ela recebeu o termo de autorização do governo do Estado três dias
depois de a resolução ter sido publicada no "Diário Oficial". O
advogado da empresa era Ricardo Magro, filho de João Manuel Magro, e
também empresário de distribuição de combustíveis.
O governo de São Paulo queixou-se de que a resolução aprovada por
Benedita abrira espaço para que distribuidoras comprassem gasolina no
Rio e a revendessem em São Paulo com sonegação de imposto de R$ 600
milhões. Uma das empresas acusadas pelo governo paulista era a Inca.
Segundo Ricardo Magro, a Justiça inocentou a empresa da acusação.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u483694.shtml